domingo, 14 de setembro de 2014

Setembro chuvoso...



Diz o povo e com razão:

"Setembro molhado, figo estragado." (tal e qual!) 

Vindima molhada, pipa depressa despejada. (sem dúvida!)


terça-feira, 9 de setembro de 2014

COMPANHIA LEIRIENSE DE MOAGEM



"A recuperação da antiga Moagem foi aprovada pela Câmara de Leiria no início de março e prevê a reabilitação da Igreja e Convento de São Francisco, um imóvel classificado de interesse público. ..."

sábado, 6 de setembro de 2014

PRACETA ABRAÃO ZACUTO



"Judeu sefárdico, rabino, astrónomo, matemático e historiador que serviu na corte do Rei João II de Portugal. Foi em Leiria que Samuel e Abraão d'Ortas publicaram as suas famosas tabelas numéricas, o Almanach perpetuum. ..."  (daqui)

terça-feira, 2 de setembro de 2014

"Quase um Poema de Amor"


Na Rua da Graça, a dois passos da Praça Rodrigues Lobo, paredes-meias com o Largo Marechal Gomes da Costa, mesmo defronte do local onde, em tempos, Miguel Torga, ou melhor, o Dr. Adolfo Rocha teve o seu consultório, ergue-se a estátua de Afonso Lopes Vieira, esculpida em bronze por Mestre Joaquim Correia, a assinalar o local onde, em 26 Janeiro de 1878, nasceu o Poeta; da casa que ali existiu e foi seu berço, destruída por um incêndio em 1915, nada resta. Mas, aqui, resta um rastro, um eixo poético, que nasce na antiga R. da Água e se estende até à Pç. Rodrigues Lobo, eixo menor em que se inscreve o nome maior desses três Poetas portugueses, eixo que é "Quase um Poema de Amor"

Há muito tempo já que não escrevo um poema 
De amor. 
E é o que eu sei fazer com mais delicadeza! 
A nossa natureza 
Lusitana 
Tem essa humana 
Graça 
Feiticeira 
De tornar de cristal 
A mais sentimental 
E baça 
Bebedeira. 

Mas ou seja que vou envelhecendo 
E ninguém me deseje apaixonado, 
Ou que a antiga paixão 
Me mantenha calado 
O coração 
Num íntimo pudor, 
— Há muito tempo já que não escrevo um poema 
De amor. 

Miguel Torga, in 'Diário V'