domingo, 2 de março de 2025

JOSÉ LÚCIO DA SILVA

 



" José Lúcio da Silva Iniciou a sua vida profissional como empregado do Banco Nacional Ultramarino em Leiria, a sua Cidade natal.

Depois investiu na indústria de alpercatas, de baquelites e mais tarde na de borracha, tornando-se num grande industrial e fundando a Sociedade Industrial de Borracha.

Foi o grande mentor da construção de um Teatro em Leiria, obra que viria a ser inaugurada em Janeiro de 1966 e que depois adotaria o seu nome.

Fez parte dos corpos gerentes do Leiria Ginásio Clube, mas foi no Sporting Clube de Portugal que se destacou como dirigente entre 1959 e 1970, começando por integrar as Direções de Brás Medeiros como Diretor Tesoureiro. Depois foi Vice Presidente para as Actividades Administrativas das Direções de Joel Pascoal e de Viana Rebelo, funções que também desempenhou na Comissão Directiva de Brás Medeiros e na Direção que se seguiu. ... (LER+)

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

TOMÉ VIEIRA

 

D.L.36


" Alberto Tomé Vieira terá nascido na localidade da Granja, concelho Leiria, no ano de 1900. Profissionalmente é referenciado como jornalista, mas antes de entrar para o mundo da imprensa, foi empregado do comércio e inspetor de seguros. Em 1925, surge então associado a O Século, como repórter, vínculo que perdurou durante 13 anos e se estende ao Século Ilustrado. Destaque ainda para a sua colaboração, bem como a de Albino Lapa, com a revista ilustrada, Policia Portuguesa, que faz parte do catálogo da Hemeroteca Municipal. É uma publicação oficial, da iniciativa e propriedade do Comando Geral da Policia de Segurança Publica. Começou a publicar-se em 1937 e possui semelhanças programáticas evidentes com O Crime. Em 1939, Tomé Vieira entrou para o Diário de Notícias, como redator, e veio a alcançar o cargo de chefe de redação. ..." (ler+)

Ilust.39

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Duas artistas

D.L.

"... Hansi Staël teve uma vida curta – faleceu com apenas 48 anos -, mas repleta de produção artística. Em 1946, fixou-se em Portugal com a família e desenvolveu a sua vasta obra em várias disciplinas artísticas, como a pintura, cerâmica, artes gráficas, ilustração, vidro e frescos. Livre na expressão pictórica, a artista recusou as formas académicas e tradicionais da pintura do século XIX, dando origem a uma produção artística modernista, na senda das manifestações artísticas do pós-guerra. ... 

Após os primeiros anos em Portugal, começou a frequentar o estúdio do escultor e artista plástico João Fragoso, onde conheceu o sócio principal da fábrica de cerâmica SECLA, das Caldas da Rainha. Em 1950 fundou o Estúdio SECLA e, a partir de 1954, foi diretora artística da empresa.

Os seus trabalhos de ceramista contribuíram ativamente para a renovação estética da produção de cerâmica. A sua mestria no desenho e gravura e estilo modernista agitaram a então conservadora indústria das Caldas da Rainha, ... " (daqui)

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

"Dai-Nippon"

 

D.L.24

(ler)

" «Sou português. Nasci em Lisboa no dia 30 de maio de 1854. Estudei o curso da marinha e dediquei-me a oficial de marinha de guerra. Em tal qualidade fiz numerosas viagens, visitando as costas de África, da Ásia, da América. Estive cerca de cinco anos na China, tendo ocasião de vir ao Japão a bordo de uma canhoeira de guerra e visitando Nagasaki, Kobe e Iokohama. Em 1893, 94, 95 e 96 voltei ao Japão, por curtas demoras, ao serviço do Governo de Macau, onde estava comissionado na capitania do porto de Macau. Em 1899 fui nomeado cônsul de Portugal em Hiogo e Osaca, lugar que exerci até 1913. Em tal data, sentindo-me doente e julgando-me incapaz de exercer um cargo público, pedi ao governo português a minha exoneração de oficial de marinha e de cônsul, que obtive, e retirei-me para a cidade de Tokushima, onde até agora me encontro, por me parecer um lugar apropriado para descansar de uma carreira trabalhosa e com saúde pouco robusta. Devo acrescentar que, em Kobe e em Tokushima, escrevi como mero passatempo, alguns livros sobre costumes japoneses, que foram benevolamente recebidos pelo público em Portugal.»  ... (ler+)



D.L.36