Porventura, tempos terá havido (ou horas do dia haverá) em que este cais não estaria tão deserto...
Talvez que à vida volte, embora por motivos que os melhores não sejam...
Seja como for, para outro dia ficará, talvez, o aprofundar destas elucubrações e o relato das impressões que ficarem da viagem que tenciono fazer de combóio até Lisboa, em dia de relaxe total, só para desfrutar a beleza da paisagem que nos oferece a Linha do Oeste, numa viagem de cerca de 3 horas ou mais...
Mas, ontem, o que me levou à Estação não foi a busca de outro destino; de passagem, lembrei-me de ir fotografar os belíssimos painéis de azulejo de que só vagamente já me recordava e, se bem pensei, melhor o fiz...
Eles aí estão! Obras de arte, "um caso especial de decoração, já que os painéis de azulejos (1935) são assinados por um trio de respeito: Ernesto Korrodi (o arquitecto de origem suíça muito ligado a esta cidade), Leopoldo Battistini (que decorou, por exemplo, as estações alentejanas de Cabeço de Vide e Fronteira) e Luís Fernandes. (daqui)
Com os bancos e caixotes do lixo, mesmo em frente de alguns painéis, é que eu não contava!... Não haveria outro local para os colocar?!... Ou será que sou eu que sou complicada e a instalação está perfeita?!...
E até o relógio, veja-se que estética fantástica é mantê-lo, impassível e deslocado, plantado naquele belo painel!
ResponderEliminarÉ certo que o tempo deste últimos dias também não ajuda muito à benevolência, mas esta chuvinha é ouro!
Espero que não seja ouro a mais... p'rá batata, já chega, mas enfim... também não quero ser pobre e mal agradecida.
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