quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Toponímia - A Placa

No seguimento do anterior verbete, vou de caminho espreitar a rua que é a "da Fábrica do Papel",


precisamente porque ali reside há séculos o

um dos nossos ex-libris, ora transformado em Museu, a que já aqui me referi  e que vale sempre uma visita e um olhar ao magnífico painel de azulejo que o representa, mas que está necessitando de um bom "corte de cabelo"




Do outro lado da rua, pareceu-me haver uma boa onda de reabilitação do edifícado, que, espero, continue.



Digno de nota, o teor da seguinte placa toponímica


Curioso! Não acham?...


3 comentários:

  1. No que respeita a opções toponímicas eu seria conservador ao ponto de impôr uma regra de ouro:

    nome que fosse posto a uma rua, um largo, um rio, uma terra, um lago, passados 5 anos, digamos assim, já não poderia ser alterado no futuro.
    E estes 5 anos era só para dar tempo a se repor algum entusiasmo de algum "maluco" com poder que se lembrasse de influenciar um topónimo sem qualquer cabimento.

    Assim como D. Afonso Henriques, 1º rei de Portugal, há-de ser sempre D. Afonso Henriques também a Rua do Papel nunca teria sido alterada no seu nome inicial.

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  2. Bem visto!, mas isto são assuntos com que poucos se importam... parece-me a mim.
    Conservar o nome, é, de certo modo, perpetuar a história dos locais. Por ex., se ainda hoje o Lg. Cândido dos Reis se chamasse "Terreiro do pão e do queijo", apelaria às personagens e factos passados, responsáveis por essa denominação,seja ou não lenda, e teria por certo muito maior ligação ao local do que tem o topónimo com que dp foi rebaptizado.
    Mas que se decida chamar a um Largo, a um Terreiro, Rua, isso já me parece entrar noutros caminhos do conhecimento...
    Cumprimentos,
    O.

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  3. Por acaso concordo com o nosso amigo António!
    Belas fotografias de um espaço tão bonito! Adoro os azulejos - gosto muito da nossa azulejaria - antiga, claro!

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