D.L.
Parece que estamos sempre a voltar ao mesmo; ou será que nem nunca foi diferente?!... O que mudou, por certo, foi o modo de dizer miséria, caridade, "sopa dos pobres"... Ah!, pois, a carga semântica... que pena!, apenas crescemos em hipocrisia. Que poderá importar a quem tem que pedir (ou roubar) para sobreviver que lhe chamem carenciado em vez de pobre? Que agora se diga solidariedade ao que dantes se chamava caridade? A realidade é que, por mais que tentem doirar a pílula, para muitos a vida continua bem amarga e que, pese embora o viver-se agora em plena democracia e completamente europeizados, a sociedade continua dividida entre ricos e pobres, diria mesmo, entre exploradores e explorados... Necessário é perceber quem é que, a final, nos explora; esses são tão finos que, se calhar, nem sabemos muito bem quem são... por isso, fazemos normalmente a guerra contra alvos errados que eles próprios sugerem, também por interpostas pessoas... Pois é!, vivem na sombra esses vampiros e, quando damos por eles, já estão a sugar-nos o sangue.
Até quando a "sopa dos pobres"?...
Até quando, não! Cada vez mais... Infelizmente!
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