sábado, 3 de dezembro de 2011

EMIGRANTES





Tempos houve em que o emigrante não era muito bem visto, entendido como alguém que, ou partia para outras paragens por demasiada ambição, ou porque não era bom naquilo que fazia... 
Presentemente, que dizem termos a mais qualificada geração de sempre, sugerem os poderosos que se  emigre, parecendo até que andámos a "fabricar" técnicos e intelectuais de primeiríssima ordem para oferecer ao estrangeiro...
Tenho para mim que, tanto então, como agora, quem emigra é sempre do melhor; mesmo porque, se o não for, não tem futuro e vem imediatamente recambiado...
Por cá, num distrito que foi de enorme emigração, prestou-se esta homenagem ao Emigrante, à semelhança do que sucede em muitas outras localidades do país. Também a nível musical, o emigrante tem sido tema recorrente. Disso, com já perto de meio século,  é este fado exemplo. Criado por Deolinda Rodrigues, que o interpreta, é da autoria de Amadeu do Vale e de Jaime Mendes. 
Agora, que o Fado foi reconhecido como Património da Humanidade, pode ser que, também os portugueses, lhe saibam finalmente conferir o justo valor...

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